Roseira
Município de pequeno porte (10.142 habitantes, 2015), baixa densidade demográfica (77,63 habitantes por km2; Estado de São Paulo – 173,42), alta urbanização (95,43%) e discreto predomínio masculino da população, que é jovem em comparação ao Estado e região (em 2015, 11,4% da população tinha co anos de idade ou mais, no Estado essa proporção era de 13,19%). A análise das pirâmides demográficas (Acesse o Infográfico) mostra o acompanhamento da tendência nacional de redução da fecundidade e mortalidade infantil, e aumento da expectativa de vida. A taxa geométrica de crescimento da população de 2010 a 2015 foi positiva (1,13 a.a), maior do que o Estado e Região (0,50aa). A renda per capita (R$ 544,65) é inferior ao valor da região e do Estado (R$ 853,75) e 25,83% dos domicílios, segundo o Censo de 2010, possuíam renda de até 1/2 salário mínimo. A taxa de analfabetismo (5,32%) é maior do que a do Estado (4,33) e região. A economia é baseada no setor serviços.
Esses índices caracterizam o município como sendo desfavorecido em riqueza e possuindo níveis intermediários nos indicadores sociais (Grupo 4 do IPRS – Índice Paulista de Responsabilidade Social; IDHM 0,737 em 2010, sendo o IDHM médio do Estado 0,783).
Nos municípios com alto índice de urbanização, economia menos dinâmica, densidade demográfica baixa e indicadores sociais desfavoráveis, os principais desafios para a estruturação da rede de saúde pública são a garantia do acesso da população à atenção básica, seja pelo alcance da população, dispersa no território, ou
pela captação e fixação de profissionais e a articulação com os demais municípios da região para o acesso à atenção especializada e hospitalar. O planejamento e implantação de ações de saúde integradas às áreas da educação, cultura e esportes deve ser estimulados para que a saúde seja efetivada na sua integralidade.
Página em construção.
PLANEJAMENTO
TERRITÓRIO
Uso do solo
CIDADE
LOCALIDADES
CULTURA, IDENTIDADES E CONEXÕES
A pequena cidade de Potim possui dois centros prisionais, o que influencia a sua dinâmica. Talvez como reflexo, a organização da sociedade civil, mobilizada em atividades educacionais e artísticas, é grande. A ONG Orienta Vida possui atualmente mais de 300 artesãs de Potim, da vizinha Aparecida e outras cidades do Vale, comercializando e distribuindo seus produtos, pela internet, ao mundo. Conheça essa conexão:
Roseira, emancipada como cidade na década de 1960, ainda combina o poético nome (dizem os memorialistas e historiadores que ele vem das delicadas e coloridas roseiras que ornavam a Estrada Real) ao ritmo mais tranquilo do transcorrer dos dias e aos espaços de encontro e troca – as praças na frente da igreja, os bancos na calçada. Será que os estudantes e turistas que por lá passam e temporariamente habitam trocam os seus dispositivos eletrônicos por uns minutinhos de prosa real? Será que se conversa sobre os últimos projetos, sobre as possibilidades do ecoturismo ou do agrobusiness? É ir lá conferir…